sábado, abril 13, 2013

DADAÍSMO E SURREALISMO


DADAÍSMO

Em 1916, durante a primeira guerra mundial, romeno Tristan Tzara espanta o mundo com mais uma vanguarda: o dadaísmo, ou Dadá, a mais radical e a menos compreensível de todas as vanguardas.
O Dadá vem para abolir de vez o logico, a organização, o olhar racional. A falta de sentido já anunciado no nome para a vanguarda. Segundo o próprio Tzara: “Dadá não significa nada”
O principal problema de todas as manifestações artísticas está, segundo os dadaístas, em almejar algo impossível: explicar o ser humano. Em mais uma afirmação retumbante, Tzara decreta: ”A obra de arte não deve ser a beleza em si mesma, porque a beleza está morta”.
A falta de logica e a espontaneidade alcançam na literatura sua expressão máxima. Em seu ultimo manifesto Tzara diz que o grande segredo as poesia é que “ o pensamento se faz na boca”.
Para orientar melhor seus seguidores, cria uma receita para fazer um poema dadaísta. Pegue um jornal. Pegue a tesoura. Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a seu poema . Recorte o artigo. Recorte em seguida com atenção algumas palavras que forem esse artigo e meta-as num saco. Agite suavemente. Tire em seguida cada pedaço um após o outro. Copie conscienciosamente na ordem em que elas são tiradas do saco. O poema se parecera com você. E ei-lo um escrito infinitamente original e de uma sensibilidade graciosa, ainda que incompreendido do público.  
Embora muitas das propostas dadaístas pareçam infantis aos olhos contemporâneos, é preciso levar em consideração o momento em que surgiram. Em uma Europa caótica e em guerra, insistir na falta de lógica e na gratuidade dos acontecimentos talvez não fosse um absurdo, mas o espelho critico de uma realidade incômoda.


SURREALISMO


Pregou à transgressão de valores sócias e morais, a dessacralização dos artistas e a nulidade das academias, assim se caracteriza a ultima das vanguardas europeias, o Surrealismo.
                O surrealismo foi uma corrente artística moderna que representava o subconsciente e o irracional. Teve como marco inicial a obra “manifesto surrealista” publicado em outubro de 1924, pelo artista André Breton.
O Manifesto Surrealista sugeria a restauração do instinto de dos sentimentos humanos como ponto de partida para uma nova linguagem artística. Para isso seria necessário que o homem fizesse um constante exame dos próprios sentimentos e chegasse a um ponto de espirito na qual não a mais contradições entre a realidade interna e externa.
                Os Surrealistas tentavam modelar qualquer forma de expressão em que a mente não exerce nenhum domínio, com isso tentavam trazer a tona o subconsciente que para eles que para eles seria a realidade mais profunda  do ser humano representada por formas abstratas ou figurativas simbólicas.

Fontes:
Abuarre, Maria Luiza M.Português: contexto, interlocução e sentido/ Maria Luiza Abuarre, Maria Bernadete M. Abuarre, Marcela Pontara. – São Paulo : moderna, 2008.

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/surrealismo/surrealismo.php

Seminário São Francisco de Assis
Alunos: Gustavo Gomes Ferreira e Lucas Dariva - 3º. Ano
Disciplina: Literatura
Professor: Ricardo Luís Mees


Um comentário:

250 EXERCÍCIOS ANÁLISE SINTÁTICA

1. (UF-MG) Em todas as alternativas, o termo em negrito exerce a função de sujeito, exceto em: a) Quem sabe de que será capaz a mulher de...