segunda-feira, março 26, 2012

BIMONTHLY ACTIVITY - 8th GRADES

FOOD FOR THOUGHT

Reflita...
PENSE NA TRAJETÓRIA DE SEUS AVÓS  E DE SEUS PAIS. ELES FIZERAM AS MESMAS COISAS NA ACT-2 (pag 23) OU TIVERAM EXPERIÊNCIAS DIFERENTES???

PARA RESPONDER

Considere a frase a seguir. Você concorda com ela? Poste sua resposta em forma de comentário. Você tem até o dia 13/04/2012 às 18h.

IF NOTHING EVER CHANGED, THERE´D NO BUTTERFLIES. 
Unknown author

quarta-feira, março 21, 2012

CARTA ARGUMENTATIVA - Propostas 2 e 3

PROPOSTA 2                             

                          Desabafo
RIO DE JANEIRO - Transcrevo, resumidamente, um e-mail recebido. Respeitei a linguagem, as idéias e a indignação da moça. Acredito que o seu desabafo revela o que muitos jovens estão sentindo sobre a situação nacional. vai:
"Meu nome é Débora, tenho 16 anos, estou no terceiro colegial e, ultimamente, muito revoltada com o Brasil. Nãocomo aceitar um país que é jovem, sim, mas que deveria ter adquirido o mínimo de maturidade. O povo brasileiro é que não deve ser bom, não deve merecer um governo bom.
"Me revolta ver tanta roubalheira, tanta sujeira. Nem o ensino superior, que era o que se salvava da educação que o governo proporciona, está dando certo.
"O Brasil é um dos países que mais pagam impostos no mundo e tem a pior distribuição de renda, perdendo para Serra Leoa. De qualquer forma, o ensino superior ainda tinha qualidade, o vestibular mais difícil do mundo. Não é justo os maiores filósofos, filólogos e sociólogos do Brasil ganharem a média de 1.500,00 por mês. Os professores não precisam pedir para trabalhar na USP, ganhariam muito mais em qualquer universidade particular por .
"Eles querem o bem do Brasil, que sem professor o país não anda. Nem sei se você vai ler este e-mail. De qualquer forma, serviu de desabafo para mim, que estou muito revoltada. Penso em estudar muito para ver se posso estudar fora. Infelizmente, é esta a colocação" (landan@uol. com.br).
Umas pelas outras, as mensagens que costumo receber, e que outros jornalistas igualmente recebem, são mais ou menos nesse tom. Devido ao tamanho, cortei um trecho em que a moça elogia FHC e mete o pau no PT, no MST e no Lula. Tudo bem, opinião é opinião.
Débora, de 16 anos, terceiro ano colegial, não é uma botocuda, uma fracassomaníaca. É uma jovem dizendo o que a maioria pensa.
(CARLOS HEITOR CONY, Jornal Folha de S. Paulo, 9/10/2000, p.A-2)

PROPOSTA PARA A CARTA ARGUMENTATIVA.

DEPOIS DE UMA LEITURA ATENTA DO TEXTO ACIMA, ESCREVA UMA CARTA ARGUMENTATIVA PARA A AUTORA DESSE E- MAIL, APRESENTANDO SEUS ARGUMENTOS A FAVOR OU CONTRA O DESABAFO DELA. ASSINE A CARTA COM UM NOME DIFERENTE DO SEU.
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PROPOSTA 3

Texto 01- LÍNGUA PRESA


É ASSAZ reprochável, para dizer o mínimo, a horda de neologismos que tomou de assalto a língua portuguesa. Não se pode mais nem mesmo ir a um shopping center sem encontrar "sales" e "offs" no lugar de liquidações e descontos. Não se toma mais um cafezinho, mas se faz um "coffee break". Pior ainda é quando alguém se obrigado a "ressetar" o seu computador, por conta de um "bug" no "software", e não consegue "forwardar" um "e-mail" urgente nem acessar o seu "personal banking".
Qualquer um que aprecie um bom autor de língua portuguesa tem ganas de deletar essas expressões do idioma. O pior caminho para fazê-lo é o projeto do deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), aprovado anteontem pela Comissão de Educação da Câmara, que poderá estabelecer multas para quem empregar "palavra ou expressão estrangeira" que tenha equivalente em língua portuguesa.
A proposta é digna de figurar numa comédia surrealista. Pelo artigo 3º, é obrigatório o uso da língua portuguesa por brasileiros, natos e naturalizados, e estrangeiros residentes no paísmais de um ano.
Para ser consequente com o projeto, far-se-ia necessária a criação de brigadas linguísticas, encarregadas de dar fiel cumprimento aos dispositivos legais. Os mui diligentes fiscais do Lácio, munidos de sólida formação filológica, resgatariam o idioma de Camões das trevas imperialistas que o ameaçam. À imortal ABL, agora dispondo de poder discricionário, caberia definir o "Volksgeist" e dar-lhe expressão vernacular.
O português experimentou outras invasões, notadamente a dos galicismos, e sobreviveu. Na verdade, saiu enriquecido, como às vezes ocorre quando culturas se encontram. Aliás, se não houvesse essa dinâmica de influências, o português nem existiria. O idioma pátrio ainda seria o proto-indo-europeu.
Ainda não inventaram uma forma de fazer as pessoas terem bom gosto por força de lei. Diante do óbvio, faria melhor o Congresso se direcionasse seus esforços para fins mais úteis, como elevar o nível do ensino ministrado nas escolas.
(Editorial do jornal Folha de S. Paulo, de 11 de agosto de 2000).


Texto 02-"Achei o editorial 'Língua presa' (Opinião, 11/8) um protesto da Folha que certamente cairá no ridículo quando a lei for aprovada. Agora o leitor será vingado. Contratem publicitários mais criativos, que dêem nomes que existam em nossos dicionários, e não nomes babacas que prestigiam a mediocridade de quem quer aparecer com aquilo que não é."
Franz Josef Hildinger (Praia Grande, SP) ( Jornal Folha de S. Paulo,17/08/2000, Painel do Leitor).

Texto 03-"A respeito do editorial 'Língua presa', gostaria de fazer algumas ponderações.
Primeiramente, o projeto não inova ao reafirmar ser obrigatório o uso da língua portuguesa em território nacional. A Constituição estabelecera essa regra.
O que pretende o projeto é, a exemplo do que fez a França, coibir o uso indiscriminado de estrangeirismos, jamais impedir que nossa língua, como organismo vivo que é, receba e elabore influências várias. O que se deve impedir, na realidade, é a absorção pura e simples de vocábulos estrangeiros, sem nenhum critério, conforme ocorre hoje em dia.
A propósito, a Folha deveria dar-se por suspeita relativamente ao assunto, que se utiliza de uma gramática própria na qual o trema é proibido. Abordando o tema gramática, está falando de corda em casa de enforcado."
Alfredo Spínola de Mello Neto (São Paulo, SP) –(Jornal Folha de S. Paulo, 17/08/2000,Painel do Leitor)


Texto 04- Língua do povo
"Gostaria de mostrar o meu apoio ao editorial 'Língua presa' (Opinião, 11/8) em contraponto às observações dos leitores Franz J. Hildinger e Alfredo S. de Mello Neto no 'Painel do Leitor' (17/8).
Mais uma vez, no encantamento de terem concebido uma idéia, transformam-na em lei. Logo, dormiremos tranqüilos, pois a língua portuguesa estará protegida. Enquanto isso, no coração da pátria amada, os brasileiros comemoram: 'Vão na festa, hoje de noite'. E cantam: 'Segura o tchan, amarra o tchan'. E falam: 'Tô assistindo todos os capítulo da novela. Adoro ela, num perdo nem um dia'. E ignoram nossos poetas, nossos escritores, nossa boa música e nosso cinema: 'Estudar português, pra quê? Num leva a nada!'.
Por favor, esqueçam a lei. Ensinem a beleza da nossa língua. Eduquem o espírito do povo. Dêem-lhe motivos para se sentir digno da expressão e da criação com a rica língua que tem. Despertem a auto-estima e o valor da cultura nacional. Será mais do que suficiente para que termos estrangeiros tão procurados percam todo o seu (pseudo) papel de sofisticação. E, mesmo assim, se alguns 'apressadinhos' insistirem, o português os acolherá com sabedoria."
Lúcio Antunes (Belo Horizonte, MG) (Jornal Folha de S.Paulo



           Texto 05-Entrevista do lingüista americano Steven Fischer para a revista Veja, de5 de abr. de 2000.

          Veja—O Brasil deveria seguir a França e tomar medidas para evitar o uso de palavras estrangeiras?

          Fischer—Não. Idiomas não são pedras mas esponjas. Não se deve tentar impedir o enriquecimento do   
idioma. É assim que as línguas sobrevivem, mudando continuamente. As transformações sofridas pelo português brasileiro são uma prova de sua força, não da sua fraqueza. No decorrer do tempo, as línguas que não inovaram foram substituídas por outras. Se você pegar as 10.000 palavras mais usadas em inglês, por exemplo, verá que 32% delas têm origem anglo-saxã e 45% francesa, sem falar no latim. Jazz e boogie-woogie, por exemplo, são termos de origem africana.


PROPOSTA :
Com base nos textos que você leu, escreva uma CARTA ARGUMENTATIVA em prosa, manifestando seu posicionamento sobre a necessidade ou não de proteção de lei contra os estrangeirismos na língua portuguesa do Brasil e aponte possíveis soluções para que os brasileiros possam falar e escrever melhor .

CARTA ARGUMENTATIVA - Proposta 1

Texto 1  
 Jovens, covardes e homofóbicos (Revista Isto É – Edição: 2141) 

Quem são os acusados de espancar quatro rapazes na capital paulista só porque achavam que eles fossem gays.

Bruna Cavalcanti e Solange Azevedo


VIOLÊNCIA
Betonio foi agredido por jovens de classe média. Câmeras de segurança gravaram o ataque.  Soraia, mãe de um deles, reclamou de uma das vítimas por ter feito BO.

“Tudo não passou de uma briga boba.” Foi assim que a publicitária Soraia Costa, 37 anos, classificou a série de espancamentos protagonizada pelo seu filho – de 16 anos – e mais quatro amigos. Todos estudantes de classe média, baladeiros e com histórico de rebeldia. Uma das vítimas foi Luis Alberto Betonio. Ele saía de uma delegacia na região central de São Paulo – com o rosto todo inchado, cheio de curativos e uma porção de hematomas pelo corpo – quando foi abordado por Soraia. Era domingo 14. De maneira autoritária, a publicitária reprimiu a atitude do rapaz. “Você não precisava ter feito um boletim de ocorrência.”

Soraia é bonita, moradora de um bairro nobre da capital e cultiva um estilo autoconfiante. Betonio leva uma vida bem mais modesta. Tem 23 anos, estuda numa universidade popular e reside em Parelheiros, uma das áreas mais pobres da cidade. “Fiquei tão indignado que não consegui responder”, contou Betonio à ISTOÉ. O pai de um dos agressores ainda reclamou com o delegado: “O senhor não é médico. Como pode autuar meu filho em flagrante alegando que ele causou uma lesão corporal gravíssima?”

Os cinco adolescentes, quatro deles menores de idade, passaram pouco mais de 24 horas detidos. Atrás das grades, choraram. “A carceragem é para chorar mesmo. Ainda mais para quem está acostumado com papai e mamãe sempre socorrendo”, disse o delegado Renato Felisoni, que investiga o caso. “Eles chamaram as vítimas de ‘bichas’ e as espancaram porque achavam que fossem homossexuais.” Além de Betonio, o grupo é acusado de atacar outros três rapazes. Um lavador de carros e dois jovens que esperavam por um táxi na avenida Paulista. “Não sou gay, mas um amigo que estava comigo é”, conta Betonio. “Eu tinha acabado de sair de uma lanchonete. Percebi esses jovens vindo no sentido contrário ao meu. Estavam bem vestidos, pareciam pessoas normais.” Logo que passou pelo bando, o universitário foi surpreendido com golpes na cabeça. Jonathan Domingues, 19 anos, o atacou com duas compridas lâmpadas fluorescentes. “Os outros quatro adolescentes assistiam a tudo dando risadas”, lembra a vítima. A pancadaria começou em seguida.

Apesar de os pais dos agressores alegarem que eles são “bons meninos” e que nunca se envolveram em grandes confusões, amigos relatam que não é bem assim. O filho de Soraia passou por várias escolas de São Paulo e, por mais de uma vez, acabou expulso. Desde o início deste ano, é aluno do Colégio Avanço, na zona sul da cidade. “Ele já foi retirado da sala algumas vezes por causa de indisciplina. Costuma ficar rindo das professoras e jogando bolinhas de papel”, revela uma colega. Depois das agressões, ele continua frequentando as aulas normalmente. Amigos próximos têm se divertido com o garoto dizendo que, se acontecer alguma briga, irão chamá-lo para participar. O adolescente vive com a mãe. Ele é filho de Carlos Massetti, acusado pela polícia italiana de ter ligações com a máfia siciliana, e neto de Gaetano Badalamenti. Conhecido como Dom Tano, Badalamenti morreu em 2004, numa prisão americana, onde cumpria pena por assassinatos e tráfico de drogas. Procurada por ISTOÉ, Soraia negou que seu ex-marido tenha dívidas com a Justiça. “Não temos mais nada para falar. Estamos todos bem”, disse. Jonathan, o mais velho do grupo, é praticante de artes marciais e também teve problemas na escola. “No ano passado, o pai queria mandá-lo para Curitiba, para a casa de uma irmã”, afirma o instrutor Reinaldo Dutra, proprietário de uma academia de jiu-jítsu na zona sul de São Paulo. “Ele foi aluno durante uns seis meses e já não aparecia havia algum tempo. Não parecia brigão. Mas ouvi dizer que costumava beber quando ia para as baladas.” Jonathan mora com o pai e um irmão num confortável apartamento numa área nobre de São Paulo. Perto dali, vivem os outros três agressores. Um deles, também adepto do jiu-jítsu e de muay-thai. O garoto, de 16 anos, que reside com a mãe, passou a se apresentar na rede social Orkut como “o moleque doido da avenida” assim que foi libertado da Fundação Casa (ex-Febem).


Homofobia de farda

Mais um caso chocante de homofobia abalou a reputação do Rio de Janeiro, cidade eleita o melhor destino gay do mundo por um site e um canal de tevê internacionais. Um dos mais bonitos cartões-postais da cidade, o Arpoador, na orla de Ipanema, foi palco da cena ocorrida no domingo 14, quando um grupo de 20 jovens homossexuais que tinha participado, pouco antes, da passeata do Orgulho Gay estava reunido no local e foi abordado pelos sargentos Ivanildo Ulisses Gervásio e Jonathan Fernandes da Silva. Armados e trajando fardas camufladas, os militares insultaram e expulsaram o grupo. O estudante Douglas Igor Marques, 19 anos, ousou questionar a truculência e, em resposta, foi baleado na barriga. Por sorte, o tiro pegou de raspão. “A motivação foi homofóbica”, afirmou o delegado Fernando Veloso, da Delegacia do Leblon, que autuou os sargentos por tentativa de homicídio duplamente qualificada (motivo torpe e sem dar chance de defesa à vítima). “O cara me empurrou no chão, falou que eu era uma vergonha para a minha família, e atirou”, contou Douglas. Os agressores estão presos preventivamente e podem ser expulsos da instituição.

O Estado do Rio foi o primeiro a criar um programa de combate à homofobia, seguindo os passos do governo federal. Nos últimos 12 meses, o “Rio sem Homofobia” registrou 600 denúncias de agressão contra homossexuais — recebidas tanto por um disque-cidadania gay como por registros policiais. “Somos o primeiro Estado a incluir a homofobia como possível motivo de crime nos boletins de ocorrência. Em janeiro do ano que vem, pretendemos inaugurar um núcleo de monitoramento de crimes homofóbicos”, explicou Cláudio Nascimento, presidente do Conselho Estadual dos Direitos da População LGBT do Rio.

Adriana Prado e Wilson Aquino



Texto 2

O Princípio da Igualdade, presente explicitamente no caput do artigo 5º da Constituição da República Federativa do Brasil:

Todos somos iguais perante a lei sem distinção de qualquer natureza, garantindo – se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à segurança e à propriedade, (…)”, 


Texto 3

Sermão de Santo Antônio aos Peixes, do qual foi transcrito o fragmento abaixo, da parte IV.

“A primeira coisa que me desedifica, peixes, de vós, é que vos comeis uns aos outros. Grande

escândalo é este, mas a circunstância o faz ainda maior. Não só vos comeis uns aos outros, senão que

os grandes comem os pequenos. Se fora pelo contrário era menos mal. Se os pequenos comeram os

grandes, bastara um grande para muitos pequenos; mas como os grandes comem os pequenos, não

bastam cem pequenos, nem mil, para um só grande. (…)

Os homens, com suas más e perversas cobiças, vêm a ser como os peixes que se comem uns

aos outros. Tão alheia coisa é não só da razão, mas da mesma natureza, que sendo todos criados no mesmo elemento, todos cidadãos da mesma pátria, e todos finalmente irmãos, vivais de vos comer.

(Padre Antônio Vieira)


Texto 4
OS DEZ MANDAMENTOS descrevem as exigências do amor de Deus e do próximo: Os três primeiros se referem aos deveres do homem para com Deus, e pode ser resumido em "Amarás o Senhor teu Deus de todo teu coração, de toda tua alma e de todo o entendimento" (Mt 22,37). Os outros sete mandamentos se referem ao amor ao próximo. E foi resumido assim: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mc 12,31).

Atividade proposta

Redija uma CARTA ARGUMENTATIVA de 20 a 25 linhas à edição da Revista Isto é, apresentando a sua posição sobre a homofobia no Brasil e o programa de combate a ela, criado no Rio de Janeiro “Rio sem Homofobia.” Relacione o conteúdo de sua redaçao aos textos 2, 3 e 4 explicitando se o seu ponto de vista está ou não em conformidade com eles.

sábado, março 17, 2012

REALIDADE OU FICÇÃO?




Ficção


Ficção é o termo usado para designar uma narrativa imaginária, irreal, ou referir obras (de arte) criadas a partir da imaginação. Em contraste, a não-ficção reivindica ser uma narrativa factual sobre a realidade. Obras ficcionais podem ser parcialmente baseadas em fatos reais, mas sempre contêm algum conteúdo imaginário. 

Realidade



Realidade (do latim realitas isto é, "coisa") significa em uso comum "tudo o que existe". Em seu sentido mais livre, o termo inclui tudo o que é, seja ou não perceptível, acessível ou entendido pela ciência, filosofia ou qualquer outro sistema de análise.
O real é tido como aquilo que existe, fora da mente. Ou dentro dela também. A ilusão, a imaginação, embora não esteja expressa na realidade tangível extra-mentis, existe ontologicamente,onticamente* (relativa ao ente - vide Heidegger in "Ser e tempo")*, ou seja: intra-mentis. E é portanto real, embora possa ser ou não ilusória. A ilusão quando existente, é real e verdadeira em si mesma. Ela não nega sua natureza. Ela diz sim a si mesma. A realidade interna ao ser, seu mundo das ideias, embora na qualidade de ens fictionis intra mentis (ipsis literis, in "Proslogion" deAnselmo de Aosta - argumento ontológico), ou seja, enquanto ente fictício, imaginário, idealizado no sentido de tornar-se ideia, e ser ideia, pode - ou não - ser existente e real também no mundo externo. O que não nega a realidade da sua existência enquanto ente imaginário, idealizado.
Quanto ao externo - o fato de poder ser percebido só pela mente - torna-se sinônimo de interpretação da realidade, de uma aproximação com a verdade. A relação íntima entre realidade e verdade, o modo em como a mente interpreta a realidade, é uma polêmica antiga. O problema, na cultura ocidental, surge com as teorias de Platão e Aristóteles sobre a natureza do real (o idealismo e o realismo). No cerne do problema está presente a questão da imagem (a representação sensível do objeto) e a da ideia (o sentido do objeto, a sua interpretação mental ).
Em senso comum, realidade significa o ajuste que fazemos entre a imagem e a ideia da coisa, entre verdade e verossimilhança. O problema da realidade é matéria presente em todas as ciências e, com particular importância, nas ciências que têm como objeto de estudo o próprio homem : a antropologia cultural e todas as que nela estão implicadas : a filosofia, a psicologia, a semiologia e muitas outras, além das técnicas e das artes visuais.
Na interpretação ou representação do real, (verdade subjetiva ou crença), a realidade está sujeita ao campo das escolhas, isto é, determinamos parte do que consideramos ser um fato, ato ou uma possibilidade, algo adquirido a partir dos sentidos e do conhecimento adquirido. Dessa forma, a construção das coisas e as nossas relações dependem de um intrincado contexto, que ao longo da existência cria a lente entre a aprendizagem e o desejo: o que vamos aceitar como real? Portanto a realidade é construída pelo sujeito cognoscente; ela não é dada pronta para ser descoberta.
A verdade (subjetiva) pode, às vezes, estar próxima da realidade, mas depende das situações, contextos, das premissas de pensamento, tendo de criar dúvidas reflexivas. Às vezes, aquilo o que observamos está preso a escolhas que são mais um conjunto de normas do que evidências.



Ficção x Realidade

Ao longo da história do pensamento humano, a Filosofia, a Teoria da Arte e a Teoria da Comunicação vêm estudando a questão de como delimitar a fronteira entre ficção e realidade. É a camuflagem do limite entre representação e realidade que dá início e sentido ao problema. O observador de um quadro, ainda que fosse pintado com a mais precisa técnica de "realismo", não era "enganado", pois sabia que estava vendo um quadro. A fotografia, ainda que fosse alegadamente a captação mais fiel da realidade, não se confundia com ela, para o observador, por ser imagem estática. Mas o cinema, pela a transposição acelerada de fotogramas, causa a ilusão de movimento, o que amplia a sensação de "realismo" da imagem reproduzida, mais ainda com o advento posterior das cores (já que o preto-e-branco seria uma forma de diferenciar da visão "real" humana).
É essa opção que gera um problema de linguagem para o audiovisual. Se nenhuma imagem é o real, como transmitir o real? A afirmação de que "mesmo na realidade da imagens há muita ficção" (Ivete Lara C. Walty, "O Que É Ficção"), na medida em que condena toda produção audiovisual (mesmo aquela pretensamente "documental") ao status de ficção, nega-lhes a confiabilidade e veracidade anteriormente conferidas. O problema de linguagem passa a ser "como contar a verdade?".

Fonte: Wikipedia
APÓS A LEITURA DAS DEFINIÇÕES ACIMA, DA LEITURA DO CONTO REALIZADO EM SALA DE AULA E TODAS AS REFLEXÕES FEITAS COLETIVAMENTE RESPONDA EM FORMA DE COMENTÁRIO:

QUAIS SÃO OS LIMITES ENTRE A REALIDADE E A FICÇÃO?

250 EXERCÍCIOS ANÁLISE SINTÁTICA

1. (UF-MG) Em todas as alternativas, o termo em negrito exerce a função de sujeito, exceto em: a) Quem sabe de que será capaz a mulher de...