segunda-feira, outubro 18, 2010

LITERATURA CATARINENSE - TITO CARVALHO

Sua cidade natal é Orleans, onde nasceu a 4  de janeiro de 1896.era filho de Antônio Luiz Gomes de Carvalho, prospero comerciante e influente político,e Maria Cascaes de Carvalho.
É conhecido enquanto escritor voltado para a ficção por seu livro de contos “Bulha d’arroio”.E por seu romance “Vida salobra” , obras regionalistas tendo em vista que foram os trabalhos que deram destaque no cenário catarinense ao autor.
O escritor também participa deste cenário com suas crônicas  que apresentam opiniões do escritor, seu posicionamento político, suas criticas a cerca do contexto social e seu interesse a respeito dos catarinenses.
Com os contos o autor recria o dialeto campeiro, geralmente transcrevendo foneticamente muitos vocábulos das histórias que parecem ter sido guardadas na memória do peão-narrador. Entretanto,ao adotar a perspectiva de primeira pessoa, adquirem certas especificidades no que se refere ao tratamento o material lingüístico. A narração é feita em terceira pessoa para uma sofisticação maior da frase, sintaticamente mais elaborada.
Seus trabalhos destacam-se mediante sua dedicação ao regionalismo, descrevendo costumes, tradições, particularidades lingüísticas e do ambiente interiorano de Santa Catarina.
Tito Carvalho reproduz em suas histórias a linguagem da comunidade de São Joaquim.
Os contos, narrados por personagens, imortalizam um quadro completo daquela região:
cultura, paisagens, povo, língua, com o brilho artístico de quem conhece a importância
da experiência humana.

Trecho do livro Bulha d'arroio:
“Pois, é isso:preguei com uma carga de chumbo na paleta do tio Jaço. El'era tipo enzoneiro, a me provocar toda vida,por voz de chibarro, ordenando cantigas esporas e o querumano desgraçado. A ultima vez que demos adeus de mão-pegada foi na venda do Janguta, na capela da Chapada Feia. Bebemos na mesma guampa a mesma pólvora... Ajouquei-me a um canto e gachei-me a olhar o tio velho. O danado tava ficando  gordo, e garrando a viola, dançando, aos corcovos, com unhadas pelos bordões, pegou a penicar na minha vida, uma vida triste...



Alunas: Lúcia, Adriana e Janaína Lima - 3º. Ano II

LITERATURA CATARINENSE - OTHON D'EÇA

Othon Gama d'Eça ,nasceu na antiga Desterro ,hoje Florianópolis,em 1892 e morreu em 1965,filho de Nuno Gama d'Eça e de Maria Luiza Crespo. Foi um escritor que se destacou pelo seu talento e pela cultura,engrandeceu as letras de Santa Catarina, com sua vocação.

  1912- Lança informalmente a idéia de se fundar em Florianópolis uma Academia de Letras, oito anos depois concretizada.

  1918-Lança seu primeiro livro de prosa poética Cinza e Bruma.

  1920-Fundou com amigos a Sociedade Literária Catarinense de Letras que, em 1924, passou a se chamar Academia Catarinense de Letras,teve grande importância no desenvolvimento da literatura catarinense.

  1923-É publicada no jornal"A republica" a novela Vindita braba. Conclui o curso de Bacharel em Direito, pela Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro.

  1926-Foi nomeado Juiz de Direito da Comarca de Campos Novos.

  1929-Viajou pelo interior do Estado , em campanha politica. Amigos reúnem as notas do diário ,(Aos Espanhois Confiantes), publicado pela livraria moderna de Florianópolis.

  1935-Recebe da faculdade de Direito de Santa Catarina o Diploma de Docente Livre em Direito Público internacional.

  1938-Inicia na casa de Praia de Coqueiros,as primeiras paginas de Homens e algas.

  1948-Redemocratizado o país, foi Secretário de Estado dos Negócios da Segurança Pública de Santa Catarina.

  1951-Passa a orientar,a pagina semanal Prosa e Verso no jornal "O Estado".

  1953-Recebe o Diploma de Catedrático de Direito Romano da Faculdade de Direito de SC. Viaja ao Paraguai , trazendo as impressões de viagem reunidas em Nuestra Señora de Asunción.

  1957-Publica, o livro de crônicas , contos e memorias Homens e Algas. O livro mais importante.

  1959-O conto " O Pica-pau" que integra a obra Historias e Paisagens do Brasil, no volume Pinheiras e Marinhas.

Um poema de Othon Gama d'Eça:

                                             POEMAS DA MINHA ILHA
                     
                                         A Ivo d'Aquino

                  Torres de São Francisco!Velhas torres,
                  Cheias de lenda e de tranqüilidade,
                  Como dois braços pétreos da cidade,
                   Para os homens pedindo a Deus favores!

                   Nada perturba a expressão severa,
                   A ascética postura e o sossego
                   Dessas torres velhíssimas e sujas!
                   No rumor de luz da Primavera,
                   E o trissor  hediondo do morcego
                   E o chirrio agourento das corujas!

                   Sua  legenda é a imagem de Destinos
                   Que vão subindo iguais e iguais sonhando,
                   E, as mesmas canções ambos cantando,
                   Nas baladas helênicas dos sinos!

                   Nestas noites de vento e de geadas,
                   Ao calor do meu lar as rememoro,
                   Tão sombrias e mudas, engolfadas,
                   Na solidão da rua Deodoro!

Alunos: Cletson e Maressa - 3º. Ano II 
 

LITERATURA CATARINENSE - HOLDEMAR MENEZES

- Em 1921 Cracati, Ceará o filho de Ezequiel Silva de Menezes e de Otília Oliveira de Menezes.
- E em 1928, entra para a Escola de Dona Chiquinha Clotilde.
- Em 1932, a família se transfere para a cidade de São Bernardo das Russas, no baixo Vaguaribe.
- O pai foi nomeado Prefeito pelo interventor do estado.
- 1934, a família vai para Fortaleza, onde passa a freqüentar o ginásio Castelo Branco.
- Já em 1941, segue para o Rio de Janero, com a intenção de estudar medicina.
- Em 1948 termina o curso de medicina pela Escola Medicina e Cirurgia do Rio de Janero.
- 1950, veio morar em São Francisco do Sul, contratado como cirurgião do Hospital N.S. de Nazaré, pertencente ao IAPCTC.
- Ainda em 1950, no Rio casou-se com Hilda Cardoso de Menezes, pianista e regressa a São Francisco do Sul.
- Em 1951, nasce no Rio, o primogênito, Robson Cardoso de Menezes.
- 1953, falece em Fortaleza, sua mãe com apenas 18 anos de idade.
- Em 1954 nasce em São Francisco do Sul, sua filha, Marilda Cardoso de Menezes.
- 1959, transfere-se para Florianópolis, para assumir a delegacia do Santu, ano em que nasce, na ilha, seu último filho, Holdemar Menezes Junior.
- Em 1963 eleito Suplente de Deputado a Assembléia legislativa, 5* Legislatura, pelo Partido Trabalhista Brasileiro 1963 nomeado, pelo Governador Celso Ramos, diretor da Maternidade Carmela Dutra.
- 1970, torna-se Cronista Semanal de “O Estado”. Publica Kafka, o outro. É admitido pela Academia Catarinense de letras.
- 1972, publica A Coleira de Peggy, que recebe o premio Jabuti.
- 1973, falece o pai, em Fortaleza, vitima de atropelamento.
- Em 1976, publica O Barco Naufragado.
- 1978, publica A Sonda Uretral. Nasce em Porto Alegre, seu neto Ronald Soraiva Menezes.
- 1981, publica A Moça Triangular.
- 1982, publica Os Residentes.
- 1983, publica A Vida vivida e os eleitos para o sacrifício.
- 1986, falece em Fortaleza, seu Irmão mais velho, Hodson Oliveira de Menezes.
- 1990, falece também em Fortaleza, seu Irmão Ezequiel Menezes Filho.
- 1991 completa 70 anos de idade, com grandes comemorações entre parentes e amigos, que homenagearam com um jantar em Florianópolis.

                                      Principais Obras

- Os dez melhores contos de médicos, 1965.
- Panorama do conto Catarinense, 1971.
- Circulo 17, contos de São Paulo, 1975.
- Assim escrevem os Catarinenses, Affa Ômega, 1975.
- 21 dedos de prosa, cantos, Florianópolis, 1980.
- Este mar Catarina, contos, Florianópolis, 1983.
- Este humor Catarina, contos, Florianópolis, 1985.
- Cambada de mentirosos, Crônicas, Florianópolis, 1987.
- Antalogia de Academia Catarinense de Letras, 1991.

                                      Principais livros

- Holdemar Menezes; A Coleira de Peggy.
- O Barco Naufragado.
- Holdemar Menezes; A Sonda Uretral; contos.
- A Ma,Ca Triangular.
- A Vida Vivida.
- Os Residentes.


Alunos: Pedro, Eduardo e Alex - 3o. Ano II

LITERATURA CATARINENSE - ALCIDES BUSS

Biografia:
                Alcides Buss nasceu em Ribeirão Grande, atual Salete em 1948, filho de Érico Buss e de Verônica Loch Buss .É o segundo entre onze irmãos.
                Em 1949 a família se transfere para Trombudo Central, onde o pai se dedica á marcenaria e a mãe aos afazeres domésticos.
                Nova mudança da família em 1955, agora para Medianeira, no Oeste do Paraná. Em escola de freiras, faz o curso primário.
                Em 1961 vai para o Seminário Nossa Senhora de Fátima, em Taió (SC). Destaca-se como desenhista e goleiro.
                Sem vocação para ser padre, deixa o seminário e segue para Cascavel (PR), onde conclui o ginásio no colégio dos Irmãos Maristas. Obtém o prêmio de primeiro aluno da turma, isso em 1963.
                No ano de 1967, para continuar os estudos, vai para Joinville (SC). Trabalha como barman, bancário e professor.
                1969 ingressa na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Joinville. Atua no magistério e no jornalismo. Edita o jornal "O Acadêmico", o suplemento "D.A. Cultura", do Jornal de Joinville, e colabora com o "Jornal de Letras" do Rio de Janeiro.
                Publica Círculo quadrado, em 1970.
                1971 com O Bolso ou a Vida, Classifica-se em primeiro lugar no I Festival Catarinense de Poesia Universitária, promovido pelo Diretório Central dos Estudantes da UFSC. Como parte da premiação, o livro é publicado.
                Realiza, na capital e em outras cidades catarinenses, exposição de poemas experimentais em plásticos transparentes, isso em 1972.
                1973 casa-se com Denise Nascimento. Vem morar em Florianópolis e ingressa no Curso de Pós-Graduação em Literatura Brasileira da UFSC.
                Em 1975 participa da V Coletiva de Artistas de Joinville com "Garrafas Poéticas". Coordena a realização, em Joinville, do II Encontro de Autores Catarinenses, ocasião em que é criada a Associação Catarinense de Escritores.
               
                Edita, com outros autores joinvilenses, a revista "Cordão". Participa com panfletagem poética e poemas experimentais em pano da VI Coletiva de Artistas de Joinville. Publica Ahsim. Nasce a filha Deluana em 1976.
                1978 lançam o Projeto Alçapão ("armadilha para o ser cair em si"), de difusão da poesia. Nasce o filho Loreno.
                Em 1980, volta a Florianópolis. Leciona na UFSC, onde retoma a experiência dos varais literários, iniciada na década de 70, em Joinville. Participa da exposição "Poucos e Raros", na Biblioteca Maria de Andrade, em São Paulo. Publica O Homem e a Mulher.
                Em 1983 publica a Antologia do Varal Literário com textos selecionados pelo publico. Livro e Varal são levados a várias cidades catarinenses e à Feira do Livro de Porto Alegre.
             Cria o "Movimento de Ação do Livro: o Livro em Movimentação”. Publica Pessoa que finge a dor.Participa,no México da exposição " 1984 Después de 1984",patrocinada pela Universidade Nacional Autônoma.Recebe o prêmio "Magister",do sindicato dos Professores do Estado de Santa Catarina,pelo trabalho de divulgação da poesia,tudo isso aconteceu em 1985
             1988 publica Transação. Assume a chefia do Departamento de Língua e Literatura Vernáculas, do Centro de Comunicação de Expressão da UFSC.
            Recebe o prêmio “Revelação, da Associação Paulista de Críticos de Arte, pelo livro A Poesia do ABC.

Juntos

Ó doce namorada,
te desejo ainda mais
depois de tantos anos!

Os caminhos do teu corpo
sei de cor: Por ele vou
fechando os olhos.
Um ao outro nos doamos.

Voraz, o tempo a cada dia
nos tira um pouco
do que, pra amar-nos, fomos feitos.
 
Não nos tira, porém, esse enleio espontâneo
que nasce das mãos,
nem o que plantamos
sob a pele dos sonhos.

Ó namorada minha,
é cedo ainda
e temos de colher
auroras e o que mais é dado
a quem cultiva
as artes de viver.
 

 Alunas: Alessandra e Angela - 3º. Ano II

LITERATURA CATARINENSE - LINDOLF BELL

    O poeta Lindolf Bell nasceu em Timbó Santa Catarina dia 2 de setembro de 1938. se tornou poeta falando da literatura e arte plástica. E ele falava sobre a historia de Santa Catarina e a realidade do nosso povo. Ele é um dos poucos escritores do nosso estado. O escritor foi alfabetizado em alemão pela sua mãe em 1944, e terminou o primário no grupo polidor Santiago em 1950, e o ginásio em 1954. E em 1955 se mudou para Blumenau onde fazia o curso de técnico em contabilidade e em 1956 conhece Alzira e surgem os primeiros poemas de amor. Publicou seu primeiro livro de poesia, Os Póstumos e as Profecias, em 1962. Em 1968 foi como bolsista para os Estados Unidos, integrando o grupo brasileiro de poetas no Internacional Writing Programa, da Universidade de Iowa. Em 1970 retornou o Timbó, onde passou a residir e em seguida fundou em Blumenau a galeria Açu-Açu. De seu retorno ao Brasil até sua morte em dezembro de 1998, publicou vários livros, recebeu prêmios, deu aulas de História da Arte na Fund. Univ. Regional de Blumenau e nessa cidade criou a Praça Poema. Em 11 de dezembro de 2003, foi inaugurada em Timbó a Casa do Poeta.

Principais obras
  • 1961 - A galinha e a raposa
  • 1962 - Os Póstumos e as Profecias.
  • 1963 - Tranqüilo na fazenda
  • 1964 - Os Ciclos.
  • 1965 - Convocação.
  • 1966 - Curta Primavera.
  • 1966 - A Tarefa.
  • 1967 - Antologia Poética de Lindolf Bell.
  • 1971/1979 - As Annamárias.
  • 1974 - Incorporação.
  • 1980 - As Vivências Elementares.
  • 1984 - O Código das Águas.
  • 1985 - Setenário.
  • 1987 - Texto e Imagem.
  • 1993 - Iconographia.
  • 1994 - Pré-textos para um fio de esperança.
  • 1994 - Réquiem.
 Alunos: Jefferson e Wagner - 3º. Ano II

LITERATURA CATARINENSE - CRUZ E SOUZA

João Cruz e Souza, nascido em 24 de Dezembro em 1861, na cidade de Desterro, hoje Florianópolis, era filho  Guilherme  da Cruz e Carolina Eva da Conceição.
    Aos 20 anos (1881) Cruz e Souza dirigiu o jornal Tribuna Popular, onde combateu a escravidão e o preconceito racial. Por ele ser de cor negra foi recusado como promotor em Laguna. E em 1885 lançou seu primeiro livro com o titulo de Tropos e Fantasias juntamente com Vírgilio Várzea. Em 1890 foi para o Rio de Janeiro onde trabalhou como arquivista na Estrada de Ferro Central do Brasil, onde também colaborou com o jornal Folha Popular. Em fevereiro de 1893 publicou Missal e em agosto Broquéis. Em novembro de 1893  casa-se com Gavita Rosa Gonçalves, também negra , com a qual teve quatro filhos, todos mortos prematuramente por tuberculose.
  Em seus poemas podia-se observar traços como individualismo, sensualismo, as vezes musicalidade, as vezes desespero e uma obsessão pela cor branca. Foi o maior expoente do simbolismo no Brasil.
  Como se pode observar a nossa população é composta pela metade de negros e mulatos, porém foram poucos que se interessaram pela literatura, em favor da causa negra. Cruz e Souza, por exemplo, não conseguiu escapar de acusações de indiferença pela causa absolutista. Cruz e Souza era contra a escravidão. Em seus poemas buscava expressar esses sentimentos. Vejamos agora alguns poemas de Cruz e Souza:

SIDERAÇÕES

Para as Estrelas de cristais gelados
As ânsias e os desejos vão subindo,
Galgando azuis e siderais noivados
De nuvens brancas a amplidão vestindo...
 
Num cortejo de cânticos alados
Os arcanjos, as cítaras ferindo,
Passam, das vestes nos troféus prateados,
As asas de ouro finamente abrindo...

Dos etéreos turíbulos de neve
Claro incenso aromal, límpido e leve,
Ondas nevoentas de Visões levanta...

E as ânsias e os desejos infinitos
Vão com os arcanjos formulando ritos
Da Eternidade que nos Astros canta...
 

Usando os meios de comunicação encontramos alguns vídeos com os poemas de Cruz e Souza, confira  aqui um deles: Cárceres das almas !

  

LITERATURA CATARINENSE - HORÁCIO NUNES PIRES

  Horacio Nunes pires, compositor da letra do hino de Santa Catarina, jornalista, poeta e teatrólogo, dono de extensas obras catarinenses.
  Provém de uma família de ‘ intelectuais’ e sempre batalhou como um homem de cultura. Filho de Anfilóquio Nunes Pires e Henriqueta Nunes Pires, nasce Horácio no Rio de Janeiro dia 3 de março de 1855.
  Em 1959 foi residir com a família na cidade de Lages- SC. Seu pai dirigia uma escola primária que por si e seus irmãos Eduardo e Gustavo aprenderam a ler escrever gramática e aritmética nessa escola.
  Horácio e sua família eram voltados à cultura, no entanto com o passar do tempo seu pai e os irmãos abriram um colégio que ensinavam português, inglês, Francês, etc.
   Horácio exerceu muitos cargos públicos, alguns gratuitos. Escreveu peças teatrais- dramas, ao longo de sua vida.
  Casou- se com Flora Paulina da Silva e não tiveram filhos, mas em 20 de Maio de 1919, veio a falecer em Florianópolis, data em que a escola de Educação Básica Horácio Nunes homenageia o patrono.

Poema

Quando ela apareceu- beleza ingente, -
Constelada de pérolas custosas,
     Muda ficou a multidão ardente,

E perderam a cor as próprias rosas...

Grega estátua-animada à luz fremente passou, -
Sultana altiva, - e mais formosa,
Àquela aparição- grande, esplendente,
Sentiram n’alma agruras invejosas...

A que céu pertencera àquela estrela? ...
Donde surgira assim, - soberba e ousada, -
Aquela flor- soberbamente bela?...


Veio e passou, - de frente levantada, -
Mostrando o riso que o desdém revela,
- de um murmúrio de pasmo acompanhado!

 Alunas: Daniela e Chaiana - 3º. Ano II
 
 
 

quarta-feira, outubro 13, 2010

BULLYING - READING COMPREHENSION

BULLYING, WHY ME??

There’s a gang of kids at my school who are making my life hell. A few weeks ago they asked me for money. I said No, but then they pushed me and hit me. Like a fool, I gave them my bus fare and so I had to walk home. But that was only the start of it. Every day after that they asked for more. I had to take money from my mum’s purse to pay them. Now I can’t face them anymore. I haven’t been to school for over a week. I’m so afraid of them! I’ve got fever and I throw up everything I eat. I just can’t stop wondering “why me”?! What should I do? I can´t talk to anyone else about my problem. Please help me.
Robert, Edinburgh

Some time ago I had an eating disorder and I put on a lot of weight. Since then my life has never been the same again. My schoolmates are always making nasty comments on my weight and some of their jokes are rather cruel. I feel helpless and lonely. I mean, I still have some of my old friends, but I feel that I am not as accepted as I was when I “looked good”. Sometimes I’m just too embarrassed to be around people. Last month I asked this boy in my class to the dance. He said yes, but the next day he dumped me. I heard later that he had said it was because I was a fatso. What should I do? Please help me!
“Desperate”, Liverpool

A - Find evidence in Desperate’s text for the following:

1. Desperate’s life changed because of her weight problem.
2. She hasn´t got any friends.
3. She doesn’t feel at ease when she is near other people.
B. Reread both texts and answer these questions.

1. Why did the bullies hit Robert?
2. Why do you think Robert wrote to this magazine instead of talking to his mom or his teacher?
3. What type of bullying is Desperate victim of? Account for your answer.
4. How does she feel about it?
5. What does Desperate mean by saying that she is not as accepted as she was when she “looked good”?
6. Did she get to go to the dance with the boy she invited? Why/ Why not?


250 EXERCÍCIOS ANÁLISE SINTÁTICA

1. (UF-MG) Em todas as alternativas, o termo em negrito exerce a função de sujeito, exceto em: a) Quem sabe de que será capaz a mulher de...